quinta-feira, 29 de julho de 2010

Essa é p/ matar a saudade...ou...pra matar de saudade!!!

Nossas festinhas "quase acadêmicas" sempre foram das mais animadas! Aproveito para lembrar que está passando da hora de fazer mais uma! Não nos encontramos nem uma vezinha em 2010!!!! Espero que a anfitriã da Mansão Cardoso leia esse recado...rsrsrs

Alessandra me mandou essa foto! 04 anos já se passaram, dá pra acreditar!?! E esse é o motivo do título acima...

E quem quiser ver o que a Alê fez de melhor nesse tempo, procure o orkut dela e saberá do que eu estou falando...Dica: fofura em dobro!..rsrs 

sábado, 24 de julho de 2010

Inversão de valores!

                                           
                                         Gente, essa charge é fantástica!

Avaliação e Poder!

Não é difícil a gente se deparar com situações que são impensávies nos dias de hoje, quando o assunto é avaliação da aprendizagem...

Encontrei uma referência interessante, que até então não conhecia, sobre essa questão. Trata-se de um autor francês chamado Ranjard (1984, citado por Perrenoud, 1999) que associa avaliação e poder. Ele se pergunta por que os professores ainda se agarram à atribuição de notas, que todos nós sabemos que é carregada de vieses e arbitrariedade. E responde afirmando:

"Eles defendem um prazer. Um prazer de má qualidade mas seguro, garantido, cotidiano. Um prazer que deve ser disfarçado para ser vivido sem culpabilidade. (...) Esse prazer, é o prazer do Poder com P maiúsculo. O professor é o senhor absoluto de suas notas. Ninguém [...] pode fazer nada sobre as notas que ele deu, porque foi no âmago de sua consciência que ele as atribuiu. Com seu diploma, lhe foi reconhecida a competência de dar nota. Sua consciência profissional é inatacável. Na sua função de avaliador, ele é todo o poderoso. E este domínio, é o poder sobre os alunos" (p.94). 

Vale refletir!!!!

PERRENOUD, Philippe. Os DEZ não ditos ou a Face escondida da Profissão Docente. Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. Universidade de Genebra, 1999.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Eleições e Analfabetismo

Segundo notícia que saiu hoje na Folha de São Paulo, dos 135,8 milhões de eleitores no país em 2010, 27 milhões, de acordo com o cadastro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), são analfabetos. A estimativa é que 01 em cada 05 nunca foi à escola... e não é difícil imaginar qual região tem o maior número de eleitores nesta situação (35% do eleitorado só no Nordeste)!
Ainda segundo a notícia, cinco cidadãos que querem se candidatar nestas eleições declararam ao TSE serem analfabetos! O problema é sério e essa realidade assusta! Por isso, precisamos pensar muito antes de escolher nossos representantes...que sejam pessoas com capacidade para mudar esse quadro!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ciclo de Palestras do curso de Pedagogia da FASB

O curso de Pedagogia da Faculdade São Francisco de Barreiras está desenvolvendo o Projeto "Ciclo de Palestras". Este tem como objetivo promover discussões de temáticas que venham a ampliar o repertório de informações e a pluralidade de conhecimentos necessários à formação do pedagogo, cujos fundamentos se pautam primordialmente nos princípios de sustentabilidade, interdisciplinaridade, contextualização, ética e relevância social.

Ao estabelecer esses "diálogos" estamos promovendo também um intercâmbio de idéias e práticas com outras instituições educacionais.

Duas palestras já foram realizadas. A primeira com a minha eterna professora Marilde Guedes, que atualmente faz parte do corpo docente da Universidade do Estado da Bahia, tratando do tema "Pedagogia e Pedagogos: Desafios da Contemporaneidade". A segunda com minha querida colega Anatália Djane, hoje professora da Universidade Federal da Bahia, versando sobre o novo Plano Nacional de Educação que passará a vigorar em 2011. 

Em setembro teremos a participação da psicóloga e professora Roberta Bergamo, que falará sobre os Contos de Fadas, num enfoque psicológico e também educativo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Os Estágios da Moralidade em Piaget...

Discutir Ética e Moral é sempre interessante e necessário! Deveria ser uma discussão presente em todas as disciplinas do curso de Pedagogia...não só na Filosofia ou em alguma outra disciplina específica.

Vim descobrir no mestrado (pasmem!) que Piaget pesquisou e escreveu sobre 04 estágios da construção da consciência moral do sujeito! Um assunto de suma importância e que não constuma ter o devido destaque na graduação, no meu caso, nem na especialização!

Junto com Piaget, Lawrence Kohlberg destacou a noção de indivíduo moralmente consciente, dotado de razão e responsável pelos seus atos.


Piaget procurou descrever e explicar a construção gradual e sistemática das categorias do pensamento lógico e da constituição da consciência moral autônoma e Kohlberg
realizou pesquisas interculturais no campo da moralidade infantil, mostrando que as crianças seguem uma ordem invariável de estágios.


Os fatores biológicos, culturais, sociais e de equilibração, que explicam a psicogênese, são também fatores explicativos da dimensão moral. A Psicologia genética de Piaget defende a tese de uma participação ativa da criança, na construção de suas estruturas cognitivas, linguísticas e morais.

ESTÁGIOS DA CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA MORAL, SEGUNDO PIAGET

A partir de Blocos Temáticos, como "Regras sociais" e "Idéia de justiça" e buscando sempre a crença espontânea da criança, as pesquisas realizadas resultaram na definição dos seguintes estágios:

PRÉ-MORALIDADE (0 A 5 ANOS)

 No início desse estágio não se constata nenhuma noção de regra ou consciência moral;

 No final, constata-se a imitação das regras dos adultos;

 A criança ainda age mecanicamente, não distingue intencionalidade e consequências de atos.

HETERONOMIA MORAL (5 a 8 anos)

 Noção rudimentar de regras, que passa a ter validade absoluta (algo sagrado e imutável);

 As obrigações são percebidas como impostas de fora e não como elaborações da consciência;

 A responsabilidade pelos atos é julgada conforme as consequências objetivas e não de acordo com as intenções.

SEMI-AUTONOMIA (8 aos 13)

 Estágio intermediário. A criança já demonstra um conhecimento sofisticado das regras;

 As regras passam a ser relativizadas, de acordo com a situação;

 Capacidade de generalização;

 Oscila na avaliação e no seu julgamento entre intencionalidade e consequências objetivas das ações.

AUTONOMIA MORAL (Depois dos 13)

 Passam a revelar especial interesse pelas regras em si;

 Admitem a possibilidade de reformulá-las, desde que coletivamente aprovadas;

 Os atos são julgados pela sua intenção original e não pelas consequências;

 A coerção dá lugar à cooperação, as sanções repressivas a sanções reconciliadoras.

Fonte: FREITAG, Bárbara. Itinerários de Antígona: a questão da moralidade. São Paulo: Papirus, 1992.

A Filosofia como reconhecimento de limites, prática de perguntas, caminho de investigação...

Todos os dias me convenço de que muito pouco sei! Ainda bem!!!!
Segundo sentença oracular, "Ninguém é mais sábio do que Sócrates!"

        "Pitonisa em transe...resposta dos deuses"

O sentido desta sentença é mostrar que entre os homens o mais sábio é aquele que se deu conta que na verdade saber buscar é o que importa e não saber possuir...

Filosofar é reconhecer limites, é buscar o impossível de encontrar. A prática filosófica constitui caminho questionador.

O excesso de certezas adoece e faz perder a sensibilidade para o que realmente é importante!


Pergunte sempre: COMO? O QUÊ? PARA QUÊ?

Pergunte sempre.....

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Criatividade em versos!

Ao ser desafiada pela professora Eunice a produzir algo criativo, a partir das leituras realizadas, me lembrei da "vó Donita"...quem a conheceu deve também se lembrar. Suas respostas na ponta da língua, seus versos, músicas e paródias, que apareciam principalmente na época das políticas (risos)!


E aí está! Me atrevi a fazer uma síntese de alguns capítulos do livro Criatividade: múltiplas perspectivas, em versos! Algo parecido com Literatura de Cordel...

Capítulo IV

“Influencias sociais na Criatividade”

Discutir o fenômeno da criatividade
Implica pensar em inúmeros fatores
São fortes os traços de personalidade
E na família, pesam muito os seus valores

Trata-se de um fenômeno complexo e original
Que pode a escola favorecer ou dificultar
Se estimulado o indivíduo no seu meio social
Mais seguro estará para produzir e se expressar

Uma sociedade que incentiva a criatividade
Encoraja a originalidade e o potencial de criação
Não se pode temer os riscos de uma nova atividade
Coso se queira criar com disciplina e dedicação

Existem barreiras de natureza emocional
Como medo do ridículo e ideia de inferioridade
Estas bloqueiam a criatividade pessoal
Quase sempre acompanhadas de grande ansiedade

Outras questões importantes a se considerar
São as experiências vividas e a formação do autoconceito
É inegável a influência do contexto familiar
Para que alguém se considere rejeitado ou aceito

O professor deve em sala de aula favorecer
Sentimentos positivos e um bom clima emocional
Contribuindo com a formação do autoconceito do ser
Já nos primeiros anos do ensino fundamental.



Capítulo VII

“Criatividade no contexto das organizações”

Vivemos um momento histórico
Marcado por mudanças e transformações
Por isso o interesse crescente pela criatividade
Nas empresas e organizações

Para alcançar sucesso e inovação
A empresa deve investir na qualidade
Deve ser recíproca a relação indivíduo e organização
Para que se promova a criatividade

Em se tratando de criatividade e inovação
São muitas as teorias e concepções
Inovação é a aplicação de nova ideia ou serviço
E para criatividade são inúmeras as definições

Pode ser a criação de um novo produto
Pode estar relacionada a atributos de personalidade
Pode estar ligada à expressão ou invenção
De algo que seja útil e aceito pela sociedade

A concentração de poder numa empresa
É resultante do excesso de autoridade e centralização
Junto com a formalização exacerbada
Constituem barreiras à inovação

Outras barreiras são as de caráter social e político
Como o forte medo de criticas e o conformismo
Há inda as barreiras processuais, de recursos e atitudinais
Ligadas à insegurança, inflexibilidade ou dogmatismo

A implementação da criatividade numa empresa
Pode também enfrentar obstáculos diversos
Como a falta de cooperação ou de liberdade
Expectativas irrealistas ou carga de trabalho em excesso

Para que as organizações produzam com criatividade
O clima psicológico é de fundamental importância
Autonomia, reconhecimento e apoio
São princípios de grande relevância.


Fonte: ALENCAR, Eunice Soriano & FLEICH, Denise de Souza. Criatividade: múltiplas perspectivas. Brasília. Universidade de Brasília, 2003.

 

Concepções de Criatividade

A disciplina "Criatividade" foi uma novidade para mim na trajetória do Mestrado. Ainda não conhecia a fundamentação das discussões sobre esta temática tão fundamental nas nossas vidas, nas nossas profissões. Essas discussões estão embasadas nos estudos de pesquisadoras como Eunice Soriano de ALENCAR (minha professora no curso) e Denise de Souza FLEITH, no Brasil e de LUBART, AMABILE, FELDMAN, CSIKSZENTMIHAYI, GARDNER dentre outros estrangeiros.

Com base nas obras destes autores, podemos afirmar que não há consenso acerca do termo "criatividade". É recorrente nas teorias sobre criatividade a referência à produção de algo novo, original e relevante num determinado contexto histórico. Alguns autores têm apontado a existência de diferentes níveis de criatividade. Outros têm delimitado como objeto de estudo a forma como os produtos criativos emergem, ou seja, as diferentes etapas do processo criativo.

No senso comum encontra-se relacionada à idéia de criatividade a crença num dom divino, num insight ou lampejo de inspiração que atingiria somente a um grupo de privilegiados. Também freqüente é o determinismo: ou a pessoa é criativa ou não é. Outro equívoco é relacionar a criatividade somente com produções artísticas ou ainda achar que esta depende apenas de fatores internos, desconsiderando a significativa contribuição das condições sócio-ambientais.

A refutação destas idéias deu lugar à consciência de que todo ser humano apresenta certo grau de habilidades criativas, que podem ser aprimoradas por meio da prática.

Alguns traços de personalidade têm sido objeto de estudo de pesquisadores que se interessam pela temática: intuição, flexibilidade cognitiva, persistência e dedicação, pensamento independente, espontaneidade, alto nível de energia, dentre outros.

Fatores motivacionais também têm sido considerados de suma importância na produção criativa.

Pesquisas mostram que, além dos traços de personalidade e dos fatores de motivação, a criatividade está também relacionada com fatores cognitivos, como percepção, aprendizagem, e todos estes se relacionam mutuamente.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sites de pesquisa

Nestes sites podemos encontrar artigos científicos interessantes e confiáveis sobre os mais diversos temas da área de Educação:
SCIELO
PORTAL CAPES

Inaugurando meu Blog!

Já faz tempo que venho pensando em fazer um Blog...talvez por falta de tempo ou mesmo devido a um certo "medo" da imensidão da web adiei essa tarefa. Mas aí está!
Tenho como interesse inicial suscitar reflexões sobre temáticas relacionadas à Educação. A partir daí, certamente outros interesses emergirão, afinal...sou um ser em eterna construção!

Sejam todos muito bem vindos!