segunda-feira, 20 de junho de 2011

Discutindo a Educação em espaços não formais

Na última quinta-feira, dia 16/06, foi realizada na turma do 5º semestre de Pedagogia uma mesa redonda, proposta pela professora Rosa Maria Furtado, na qual se discutiu a Educação em espaços não formais. A discussão contou com a participação da Missionária e Educadora Social Marjorie Navarro, representante do Lar David Gomes e da Srª Aída  Okawai, diretora da Miquei (Movimento de Inclusão pela Qualificação do Especial Independente). Ambas falaram sobre o trabalho que vem sendo realizado nas instituições e sobre as possibilidades de novos projetos e intervenções educativas.

Aida, sentada à esquerda e Marjorie, fazendo sua explanação.

As duas preletoras mostraram a necessidade de rever alguns conceitos que vem sendo difundidos em nossa sociedade, a exemplo da fala da Missionária Marjorie: "É preciso que a integralidade assuma o lugar da caridade, pois as crianças, adolescentes e também os deficientes não precisam de caridade ou pena, mas de dignidade". Destacram ainda  a importância de os novos educadores se envolverem no trabalho social, cumprindo com esse papel de educar, não só em espaços formais, mas nos diversos espaços em que é possível se fazer educação.

Para os interessados em conhecer melhor o trabalho desenvolvido por essas duas instituições, seguem os links abaixo:
http://www.larbatista.org/

http://blogdamiquei.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Atuação do Curso de Pedagogia na Universidade Aberta da Melhor Idade



Nos últimos dias 02 e 07 de junho, as professoras do curso de Pedagogia da FASB, Rosa Maria e Nara Modica realizaram uma intervenção junto ao grupo de alunos da Universidade Aberta da Melhor Idade - UAMI.  

A UAMI constitui projeto de extensão da Faculdade São Francisco de Barreiras e tem como finalidade promover a integração dos sujeitos participantes por meio de atividades educativas que enfoquem os aspectos biopsicossociais do envelhecimento. Oferece cursos especiais às pessoas a partir de 45 anos, para que estas atualizem seus conhecimentos, podendo assim dar um novo significado às suas vidas.

A intervenção das professoras teve como objetivo o resgate de memórias, iniciando com uma dinâmica que os fez pesquisar a origem do próprio nome. Esta atividade culminou com o relato, pelos alunos, das descobertas feitas através da pesquisa. Foi um momento de muita emoção para alguns dos longevos e também para as professoras.

Abaixo a professora Rosa Maria ouvindo atentamente ao relato de um dos participantes. Esta destacou a importância da atividade proposta, considerando que o nosso nome é a nossa identidade e que até então, muitos não conheciam a história do próprio nome. 



Num segundo momento, foi proposta uma atividade denominada "Baú de memórias", que contou com a participação de uma egressa do curso de Pedagogia, professora Kaliana Rodrigues, e de uma aluna do 7º semestre, Elizineth Basto.



A atividade partiu de uma série de objetos antigos dispostos no centro da sala. Os participantes que se interessassem em participar deveriam se dirigir aos objetos e escolher algum que trouxesse lembranças do passado. Foi, mais uma vez, um momento muito interessate de resgate de memórias, de sentimentos, de histórias, que é a nossa história, através da fala dessas pessoas com tão ricas experiências para compartilhar.

Por fim concluimos que muito mais aprendemos do que ensinamos em momentos como este, permeado pelo respeito, admiração e pela gratuidade.  

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ANPED, ANPAE, ANFOPE, CEDES, UNDIME e CNTE se manifestam sobre a polêmica criada em torno do Livro Didático "Por uma vida melhor"

Vejam matéria do Correio Braziliense, publicada no dia 02/06/2011, sobre as manifestações de cinco das mais importantantes entidades nacionais da educação, sobre o Livro Didático "Por uma vida melhor"

"Dirigentes de cinco entidades nacionais da educação subscreveram, esta semana, uma nota sobre o livro didático Por uma vida melhor, de Heloisa Ramos, distribuído pelo Ministério da Educação para uso em turmas de educação de jovens e adultos nas escolas públicas. No documento, as entidades consideram que as críticas são “infundadas, além de contribuírem para o preconceito e a discriminação social”. De acordo com a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Dalila Andrade, que assina a nota conjunta, o debate na mídia se ateve a um capítulo do livro, desprezando o restante da obra. No capítulo objeto do debate, explica Dalila, a autora parte da língua falada pelas camadas populares de jovens e adultos que vêm da periferia e da área rural, que é a realidade dos alunos da educação de jovens e adultos, para, depois, dar um salto para a língua culta. "O livro é sábio porque parte do conhecimento real do aluno e o conduz para patamares da norma culta”, explica Dalila.
Para o diretor de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno de Araújo Filho, situar o debate a um capítulo do livro tem mais a ver com disputa do mercado editorial do que para a verdadeira preocupação com o ensino correto da língua portuguesa. A obra Por uma vida melhor, diz ele, foi produzida por uma organização não governamental, analisada e aprovada por especialistas e adotada pelo MEC no Programa Nacional do Livro Didático. Não foi produzida por uma grande empresa do ramo, explica. O conteúdo da nota conjunta das entidades é o artigo A fala dos pobres: muito barulho por nada, de autoria da pesquisadora da Anped, Marlene Carvalho.
Subscrevem a nota a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), a Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae), a Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope), o Centro de Estudos Educação e Sociedade (Cedes) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) também se manifestou sobre a polêmica envolvendo o livro Por uma vida melhor. A obra, diz a entidade, foi escrita por professores com experiência em educação de jovens e adultos; a seleção para a o Programa Nacional do Livro Didático – educação de jovens e adultos, foi realizada por professores de universidades públicas; a escolha para uso nas escolas foi feita por professores".